RESUMO (comunicação apresentada no dia 2 de Maio de 2013 - VII jornadas da LP - Beira)
Nesta comunicação, irei reflectir sobre “A situação do português e o ensino
de línguas em Moçambique”, título que atribui a um caderno editado
pelo Projecto Matemática e Ensino (Pmate) da Universidade de Aveiro (Portugal),
em 2010. Segundo dados recentes do Instituto
Nacional de Estatística de Moçambique (INE), cerca de 10.6% de moçambicanos é
falante nativo do português, uma língua segunda, que co-ocorre com mais de
vinte línguas autóctones. As condições fornecidas para aprender o português em
Moçambique ainda são muito limitadas – poucos materiais disponíveis, poucas
oportunidades de comunicar directamente com pessoas de língua nativa portuguesa
para melhorar a compreensão oral dos alunos e praticar a comunicação indirecta
com aqueles que falam a língua portuguesa (embora isto seja controverso, julgo
que a exposição à língua materna pode garantir boa aprendizagem do português).
Segundo Wang Shouyuan (2003: 1 – 5), “um ser humano passa 70% do seu tempo
acordado em diversos tipos de actividades comunicativas, sendo 11% em escrever,
15% em ler, 32% em falar e pelo menos 42% em ouvir”. Olhando para estes dados,
que leituras podemos fazer da situação linguística de Moçambique, onde parece
que os professores usam da tradução para ensinar o português? Em
que medida a língua portuguesa garante o sucesso da aprendizagem dos
moçambicanos? Não pretendo dar uma resposta conclusiva às questões que ponho,
mas somente reflectir, provocar debate sobre o processo de ensino e
aprendizagem do português em Moçambique, e chamar a atenção sobre a necessidade
de diminuição da distância linguística dos professores relativamente à língua
alvo.
Palavras-chave (3 a 5):
ensino, português, línguas moçambicanas, Moçambique.
Boa tarde, preciso mais detalhe deste resumo e sou docente de Linguística Bantu no IFP de Inhamizua. agradecia e se for possível enviar-me o artigo completo para antoniochipenembe@gmail.com.
ResponderEliminaragradecia
Boa tarde, preciso mais detalhe deste resumo e sou docente de Linguística Bantu no IFP de Inhamizua. agradecia e se for possível enviar-me o artigo completo para antoniochipenembe@gmail.com.
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